27 de mar. de 2012

A Origem Da Religião Cristã: Ofertas

Já vimos que o dízimo nunca foi dinheiro, já vimos que foi uma prática ligada a lei de Moisés que foi abolida por Jesus Cristo na cruz, já vimos que só os levitas tinham o direito de recolher os dízimos, e não os líderes de hoje, que são brasileiros, e o principal, vimos que a doutrina do dízimo foi introduzida juntamente com a religião protestante no Brasil, pelas sociedades secretas francesas, para que fosse um alicerce financeiro, para manter essas sociedades.

E neste segmento vamos ver um tema que é bastante abordado pelos líderes religiosos para tomar o dinheiro do povo, que é a questão das ofertas. Primeiro devemos nos questionar, de onde vem a palavra oferta? Vem de oferenda, de sacrifício, e todos nós sabemos muito bem, que a oferta de sacrifício fora abolida, por que Jesus Cristo foi à última oferta, o ultimo sacrifício, por isso não é ideal se utilizar o termo oferta, pois é ligado a sacrifício, oferenda, e aqui faço uma sugestão para termos mais suaves como, contribuição, doação ou coleta.

Um texto muito utilizado pelos líderes para poder embasar a questão de doações na igreja, que chamam de ofertas, é uma passagem que está na segunda carta de Paulo, a igreja em coríntios. 

Quando falarmos em igreja em coríntios, você tenha a noção, não da religião, mas a noção bíblica do que é isso, e está é que a igreja em coríntios não é um templo, não é uma paróquia, é na verdade um grupo de irmãos que se reúne nas casas, em coríntios, porque essas reuniões sempre foram nas casas, mas vamos abordar este assunto mais adiante.

II Coríntios Capítulo 9

1 Pois quanto à ministração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos;

2 porque bem sei a vossa prontidão, pela qual me glorio de vós perante os macedônios, dizendo que a Acaia está pronta desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado muitos.

3 Mas enviei estes irmãos a fim de que neste particular não se torne vão o nosso louvor a vosso respeito; para que, como eu dizia, estejais preparados.

4 A fim de, se acaso alguns macedônios forem comigo, e vos acharem desaparecidos, não sermos nós envergonhados (para não dizermos vós) nesta confiança.

5 Portanto, julguei necessário exortar estes irmãos que fossem adiante ter convosco, e preparassem de antemão a vossa beneficência, já há tempos prometida, para que a mesma esteja pronta como beneficência e não como por extorsão.

6 Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará.

7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza, nem por constrangimento, porque Deus ama ao que dá com alegria.

Provavelmente você nunca ouviu falar esse texto inteiro na sua denominação, você só houve falar esses dois versículos, não é verdade?

6 Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará.

7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza, nem por constrangimento, porque Deus ama ao que dá com alegria.

Esse trecho você conhece muito bem, essa passagem é muito lida nas denominações, principalmente na hora de pedir dinheiro, e ai, não a Palavra de Deus, não a Sã Doutrina, não Jesus, mas a religião protestante, ela vem trazendo esses ensinamentos desde que ela passou a existir no Brasil, desde que chegou ao nosso conhecimento, desde essa época, sempre aprendemos e tivemos a visão que se trata de dinheiro, por que quando usam esses dois versículos, os líderes que ensinam e pregam, eles falam em dinheiro, mas a Palavra de Deus, ela não está falando em dinheiro, e muito menos em pegar dinheiro e dar pro líder, isso não existe em nenhuma passagem, se você parar pra ler com mais atenção, irá perceber que não tem absolutamente nada haver com dinheiro.

Vamos ler novamente, agora com mais atenção?

1 Pois quanto à ministração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos;

Paulo está falando da ministração em favor dos santos, como proceder com os santos, não com os líderes.

2 porque bem sei a vossa prontidão, pela qual me glorio de vós perante os macedônios, dizendo que a Acaia está pronta desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado muitos.

Então Paulo estava na Macedônia nessa época, e ele dizia para os macedônios, aquele povo que nós vamos lá, é um povo muito bom, eu não preciso nem dizer nada a eles, que eles já sabem que tem de tratar a nós com carinho, tem que providenciar uma boa estadia, uma alimentação para nós, por que não temos emprego lá para ganhar dinheiro, eles vão ter de dar isso para nós, mas eles já sabem, eles são muito bons, a Acaia já está preparada desde o ano passado, podemos ir tranquilos, é disso que Paulo está falando.

3 Mas enviei estes irmãos a fim de que neste particular não se torne vão o nosso louvor a vosso respeito; para que, como eu dizia, estejais preparados.

4 A fim de, se acaso alguns macedônios forem comigo, e vos acharem desaparecidos, não sermos nós envergonhados (para não dizermos vós) nesta confiança.

Paulo está dizendo, olha eu estou mandando essas duas pessoas que estão levando essa carta, pra deixar vocês preparados, por que se eu levar aqui um morador da Macedônia comigo, que você reconheça! Deixar desaparecido não é desaparecer da frente, sumir, é não parecer com pessoas dele, de Paulo, então é para que você não veja como estranho, para que saiba que essas pessoas estão comigo, e que queremos de você o mesmo tratamento para essas pessoas, para nos dar comida, um local para dormir, para que possamos falar ai, pregar, o amor de Jesus, é isso que Paulo está falando, não tem nada haver com dinheiro.

5 Portanto, julguei necessário exortar estes irmãos que fossem adiante (os que levaram a carta) ter convosco, e preparassem de antemão a vossa beneficência. O que é preparar a vossa beneficência?  É dizer assim, a casa em que eles vão ficar é essa aqui? Esse quarto? Tá ótimo, já tem a comida para eles? Tem de fazer compra? Por que eles vão ficar aqui conosco, eles vão estar aqui ajudando na Palavra, então é pra isso que eu vim aqui antes, pra poder adiantar o trabalho, para quando o irmão Paulo vim, e trouxer alguém mais da Macedônia, para que possamos fazer a recepção aqui, ou seja, eu mandei esse pessoal ai, para preparar tudo isso para nós, com vocês, por que vocês mesmos já se comprometeram de receber a gente ai, então não quero que pareça que estamos abusando da boa vontade, é disso que Paulo está falando.

6 Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará.

Ceifar dinheiro? Claro que não, isso não é dinheiro, é ajudar as pessoas, é ser hospitaleiro, é ser gentil, é saber que vai vir uns irmãos aqui pregar e pensar, eles não tem trabalho, vamos acolhê-los aqui em casa, porém isso não é nesses dias atuais, isso é no passado, pois hoje todos têm emprego, não ter emprego e viver do Evangelho hoje, é uma safadeza.

Mas na época de Paulo não tinha, Paulo sair de lá da Macedônia pra ir a outro lugar ele iria passar fome, pois ele fabricava tenda, como ele iria fazer isso em outro lugar pra sobreviver? Então tinha mesmo que ajudar, semear a fazer o bem.

7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza, nem por constrangimento, porque Deus ama ao que dá com alegria.

Não é o que dá dinheiro para o líder, isso não existe em nenhuma passagem, dá dinheiro no templo não existe em lugar nenhum, não é disso que está falando, os líderes na hora de ensinar a palavra, induz as pessoas ao erro, mostrando que há uma petição de dinheiro, mas na verdade não há essa petição.

8 E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, abunde em toda boa obra.
9 Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, e sua justiça permanece para sempre.

 Isso provavelmente você nunca ouviu falar, por que não fazem a leitura dessa parte.

Semeou, deu aos pobres! Semear é dar aos pobres. Nesse caso antigo as pessoas que pregavam o Evangelho precisavam, hoje não é mais assim.

Quando as sociedades secretas vieram para o Brasil, eles implementaram os pilares básicos de João Calvino, a religião Protestante, e dentre esses pilares, o dízimo pode ser considerado o principal, e também a questão das ofertas. Próxima edição, o que é Templocentrismo?  O que é o Templo? E o que é, a Igreja?

2 comentários:

  1. Achei interessante seu ponto de vista, sempre ofertei e dizimei, sou equilibrado, de verdade, se tiver dou se não tiver ou se simplesmente não quiser não dou, sem constrangimento nenhum. Vejo razão nas tuas palavras, um pouco de falta de respeito nas colocações para quem está ensinando um assunto tão sério, mas tudo bem. Agora, para receber essas pessoas, Paulo e mais alguns, acredito que tenha envolvido um gasto considerável, dinheiro ou não foi um bom gasto, o que já desfaz sua tese porque houve gasto monetário, na base de escambo, notas, moedas, ouro ou prata, mas houve, envolveu algo que não saiu do apóstolo Paulo.
    Usando a razão, culto racional e também espiritualizando, não vejo problema em ajudar, doando, coletando, ofertando, dizimando, seja lá o que for. Não sei como sua congregação, igreja , templo ou denominação sobrevive, mas ela precisa ter seus gastos supridos de alguma forma e isso não vem de uma pessoa só. Achei sua palavra boa para realmente alertar as pessoas que de uma forma abrupta enganam e se aproveitam da mão aberta do seu próximo, mas o equilibrado, o que faz a obra de verdade, aquele que têm honestidade e é organizado, não vejo " safadeza " como colocado por você. Sou pastor, mas sou auxiliar, não sou de tempo integral, trabalho secularmente, mas acredito que precisamos despender de nossas ofertas, doações, coletas como você queira chamar pra suprir a obra e aqueles que a fazem no tempo integral. Escrevo isso com muito respeito a sua opinião, só discordando de uma parte que você coloca. Deus abençoe e boa tarde.

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  2. Achei interessante seu ponto de vista, sempre ofertei e dizimei, sou equilibrado, de verdade, se tiver dou se não tiver ou se simplesmente não quiser não dou, sem constrangimento nenhum. Vejo razão nas tuas palavras, um pouco de falta de respeito nas colocações para quem está ensinando um assunto tão sério, mas tudo bem. Agora, para receber essas pessoas, Paulo e mais alguns, acredito que tenha envolvido um gasto considerável, dinheiro ou não foi um bom gasto, o que já desfaz sua tese porque houve gasto monetário, na base de escambo, notas, moedas, ouro ou prata, mas houve, envolveu algo que não saiu do apóstolo Paulo.
    Usando a razão, culto racional e também espiritualizando, não vejo problema em ajudar, doando, coletando, ofertando, dizimando, seja lá o que for. Não sei como sua congregação, igreja , templo ou denominação sobrevive, mas ela precisa ter seus gastos supridos de alguma forma e isso não vem de uma pessoa só. Achei sua palavra boa para realmente alertar as pessoas que de uma forma abrupta enganam e se aproveitam da mão aberta do seu próximo, mas o equilibrado, o que faz a obra de verdade, aquele que têm honestidade e é organizado, não vejo " safadeza " como colocado por você. Sou pastor, mas sou auxiliar, não sou de tempo integral, trabalho secularmente, mas acredito que precisamos despender de nossas ofertas, doações, coletas como você queira chamar pra suprir a obra e aqueles que a fazem no tempo integral. Escrevo isso com muito respeito a sua opinião, só discordando de uma parte que você coloca. Deus abençoe e boa tarde.

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